Fui assistir ao supercomentado "Se Beber, Não Case". Sendo abençoado pelo deus das comédias de hoje (Judd Apatow) este filme está sendo considerado uma das comédias mais engraçadas (se não A mais engraçada) do ano. E esse é justamente o problema do filme, ou pelo menos foi para mim. Entrei no cinema já com um sorriso no rosto esperando deslocar o maxilar de tanto rir.
Não me entendam mal, o filme é excelente, uma comédia de chorar de rir, mas ao mesmo tempo não é nada demais. Na verdade, me lembrei muito de outras comédias do gênero "amigos numa roubada" como "Harold and Kumar go to White Castle" e "Cara cadê meu carro?". Só para situá-los, a trama acompanham três amigos que, depois de uma noite de bebedeira na despedida de solteiro de outro deles, precisam refazer seus passos para tentar entender o que aconteceu na noite anterior e encontrar o noivo que está sumido (eu adivinhei onde tava o noivo rapidinho), e pra isso encontraram tigres, strippers, chineses afetados, um bebê e Mike Tyson.
Mas volto a insistir, "Se Beber, Não Case" é muito bom e a maior parte de suas piadas funcionam muito melhor do que nos exemplos que citei, mas pra mim não merece o título de melhor comédia do ano.
Por outro lado, tive uma experiência inversa ao assistir ao filme dos Comandos em Ação (ainda não me acostumei a chamá-los de G.I. Joe). Fui esperando um filme muito ruim, cheio de ação e efeitos especiais e com quase nenhuma história (tipo o que foi Transformers 2), mas fui tão preparado para um lixo de filme que acabei me surpreendendo com certos elementos do filme. Primeiro foi o fato de conseguirem criar uma história de fundo para toda a ação que queriam colocar na tela, uma história óbvia com diálogos mais rasos que uma piscina de bolinhas, mas mesmo assim uma história... que faz sentido.
Mas é claro que o principal são as espetaculares cenas de ação com destaque para os confrontos entre Snake Eyes (Ray Park desperdiçado) e Storm Shadow, incluindo o confronto entre os dois quando ainda crianças.
Fiquei um pouco decepcionado com a participação do Joseph Gordon-Levitt, um ator que acho muito competente, mas que teve a ingrata função de criar praticamente três personagens em um com pouquíssimo tempo de tela, ou seja, não conseguiu desenvolver o personagem.
E novamente, para deixar claro, G.I. Joe está longe de ser um filme bom, bem longe, mas esperava coisa pior e no final acabei me divertindo.
0 Comments:
Post a Comment