26.8.09
A expectativa... e como ela atrapalha
Postado por Gustavo às 23:41 0 comentários
Marcadores: Comandos em Ação, G.I. Joe, Não Case, Se Beber, The Hangover, The Rise of Cobra
16.8.09
Drag me to Hell
Christine (Alison Lohman) é amaldiçoada depois de negar uma extensão de prazo em um empréstimo para uma velha cigana e terá apenas três dias para evitar que o demônio Lâmia a arreste para o Inferno!
Depois disso o que se sucede é uma sequência de ótimos sustos e momentos de humor negro que remetem às origens do diretor Sam Raimi, especificamente à trilogia Evil Dead.
Realizado como uma homenagem aos filmes do gênero do início dos anos 80 (a vinheta da Universal é a mesma usada no período, a trilha dos créditos finais foi composto originalmente para O Exorcísta e após o filme há um promo convidando a visitas à Universal em Orlando também usada na época) Arraste-me para o Inferno é um ótimo exemplo do terror bem humorado de Raimi.
Com uma trama inteligente e atuações que ao mesmo tempo abraçam os clichês do gênero, mas mantém a construção do personagem até o final (destaque para a protagonista Alison Lohman que confere humor e desenvolvimento para Christine tão bem quanto grita) e apesar de conseguimos prever muitos dos sustos que estão por vir,todos funcionam muito bem e chegamos a nos divertir ainda mais por criar esta expectativa.
Além disso o uso da escatologia para provocar o riso é acertado em diversas cenas, chegando a ser ridículo (e por isso ainda mais engraçado) a quantidade de catarro, sangue, fluidos de decomposição, etc excretados durante a projeção. E fica óbvio que o filme não deve ser levado a sério quando a "mocinha" derruba uma bigorna sobre a velha cigana.
Uma coisa que me incomodou, mas que deve ter sido um problema da sala de projeção onde eu assisti, foi uma certa inconstância nas cores do filme, às vezes na mesma cena, em um corte, a cor dava uma variada. Imagino que deve ter sido um problema de projeção no momento da troca dos rolos.
Arraste-me para o Inferno é um filme muito engraçado que consegue manter os sustos até o final e mesmo o final sendo tanto óbvio não deixa de ser satisfatório e impactante.
Postado por Gustavo às 11:32 0 comentários
Marcadores: Alison Lohman, Arraste-me para o Inferno, Drag me to Hell, Justin Long, Sam Raimi
11.8.09
Eu sei de tudo!
O diretor Heitor Dhalia (Nina, O Cheiro do Ralo) realiza um trabalho competente, mas sem mérito para destaque.
A imagem do filme é bem trabalhada e os tons amarelados empregados destacam ainda mais a beleza natural de Búzios ao contrastarem com o cinza das rochas. Mas convenhamos, conseguir belas imagens filmando em Búzios não é um mérito, é quase uma obrigação!
A ambientação (a história se passa no início dos anos 80) é bem realizada, com um bom trabalho de Direção de Arte e figurino.
A música de Antonio Pinto contribui muito para o clima do filme, especialmente porque os diálogos são poucos e a relevância das descobertas e sentimentos da protagonista Filipa são bem traduzidos na trilha sonora. Mas há alguns momentos que senti falta de um silêncio...
No entanto À Deriva sofre de um antigo problema do cinema nacional, algo que parecia já ter sido superado, o Som Direto. O som ambiente às vezes está alto demais, em muitos diálogos a dublagem fica evidente e há uma cena que tive a nítida impressão de alguém ter esbarrado no microfone.
No elenco o destaque é mesmo para a novata Laura Neiva, ela conseguiu com muita competência transmitir as emoções (por vezes conflitantes) que Filipa passa ao deixar a infância e ser forçada à vida adulta. Deborah Bloch, como sempre, é competente ao dar vida a Clarice, a mãe alcoólatra e extremamente infeliz com sua vida. Vincent Cassel tem uma certa dificuldade coma a entonação do português, mas seu Mathias é bem composto como um pai que ama sua família e teme perder o que tem, principalmente teme perder a relação que tem com sua filha mais velha, Filipa. Camilla Belle, apesar de sua importância para a trama, não passa de uma figurante glorificada, com apenas duas falas no filme (mas eu adoro o sotaque dela quando fala em português), assim como Cauã Raymond, mas ambos se saem bem em suas pontas.
À Deriva é tocante, mas falta muito para que se torne memorável.
Postado por Gustavo às 17:09 0 comentários
Marcadores: à deriva, Camila Belle, Cauã Reymond, Débora Bloch, Vincent Cassel
2.8.09
Luluzinha Teen
Sei que muita gente vai dizer que Luluzinha Teen não passa de uma cópia de Turma da Mônica Jovem, inclusive esta era minha opinião antes de ler, mas tenho que dizer que é uma cópia muito melhor que o original.
LT é o que TMJ deveria ser. Simples assim. Os personagens foram atualizados e vivem em uma realidade muito parecida com a nossa onde tudo é conectado, a Luluzinha tem um blog na HQ e nós podemos acessá-lo de verdade atraves do www.luluteen.com.br (diferente do frustrante www.cebola.com.br que é mencionado em TMJ #1). Os personagens tem twitter e comunicam-se entre si através deles, e nós podemos simplesmente acompanhar, ou interagir. Dá uma olhada nestes exemplos:
AninhaTeen: Acho que a gripe me pegou =/2:11 PM Jul 16th from TwitterFox
AlvinhoTeen: @AninhaTeen Gripe suína? Fique longe da minha praia :-)2:14 PM Jul 16th from web in reply to AninhaTeen
AninhaTeen: @AlvinhoTeen hahahahaha claro que não seu bobo!2:16 PM Jul 16th from TwitterFox in reply to AlvinhoTeen
Aí estão dois personagens fictícios de uma história em quadrinhos interagindo entre si via twitter!! Além disso é produzido conteúdo exclusivo para estas outras mídias, coisas quem não entram no gibi (como um post da Lulu falando sobre a Lady Gaga, ou do Alvinho falando sobre o Cesar Cielo). Sem falar na "participação especial" da Pitty na edição #1 que gerou uma entrevista para o site.
Fora isso, a história é muito mais próxima dos adolescentes e pré-adolescentes, nas duas primeiras edições tem muita coisa acontecendo, vários triângulos amorosos entre os personagens principais, tem personagem quase morrendo afogado, briga na escola, realidade virtual (que não parece forçada), moleque mentindo para os pais para ir surfar, vandalismo, violência familiar, menina marcando encontro com cara que conheceu pela internet, etc. Assuntos que TMJ não passa nem perto, lá eles continuam insistindo na fantasia, em viagens espaciais, robôs e dimensões paralelas, e os assuntos que eles prometeram abordar, assuntos da adolescência, permanecem apresentados de maneira sutil ou paternalista, constantemente sendo "resolvidos" em poucos quadrinhos através de um discurso de algum personagem (dou como exemplo a situação do namorado ciumento entre Titi e Aninha na edição #12, ou nesta mesma edição o discurso da Mônica para o Cascão quando ele perde a confiança em jogar bola).
É uma pena que o Maurício de Souza não tá conseguindo dar dimensão aos personagens nesta nova turminha, a gente lê e não consegue se envolver com as histórinhas, não dá para se relacionar com o Cascão jogando bola contra um time de robôs usando como inspiração programas de ficção científica (e a referência ao Jornada nas Estrelas original e ao eterno Spock, Leonard Nemoy, é algo que tenho certeza que passou batido para o público alvo, mas a participação do Dr. Ráuse merece destaque).
Bom, pra quem quiser ver mais de Luluzinha Teen, como já falei, o site é esse: http://www.luluteen.com.br/
e no twitter ainda tem:
Lulu: @luluzinhateen
Aninha: @aninhateen
Glorinha: @glorinhateen
Bola: @bolateen
Alvinho: @alvinhoteen
Postado por Gustavo às 17:28 1 comentários
Marcadores: Luluzinha Teen, Turma da Monica Jovem